quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Correios - Coligação acusa Hélio Costa de usar atos da ECT para fazer campanha

Luisa Brasil - Estado de Minas

A coligação Somos Minas Gerais, do candidato Antonio Anastasia (PSDB), entrou com mais um pedido de cassação da candidatura de Hélio Costa (PMDB) no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG). Em ação protocolocada nesta terça-feira, no TRE-MG, a coligação tucana acusa o candidato peemedebista de usar aeronaves dos Correios em favor de sua candidatura, na época em que ele era ministro das Comunicações, e pede a apuração, junto à empresa de táxi aéreo que prestou o serviço, sobre a origem dos pagamentos relativos às viagens do ex-ministro. A assessoria de Hélio Costa negou as acusações, e as qualificou como ''mais uma falsa denúnica de fim de campanha de tucanos desesperados''.

Na representação protocolada no TRE-MG, os advogados alegam que Hélio Costa se aproveitou de inaugurações de agências dos Correios em Minas Gerais para pedir votos, conduta vetada pela lei eleitoral. A coligação também acusa o ex-ministro de condicionar a abertura de novas agências ao apoio de prefeitos à sua candidatura. A representação pede, também, que o diretor regional dos Correios, Fernando Miranda, apresente, em um prazo de 24 horas, informações sobre os gastos da estatal com o fretamento ou aluguel de aeronaves para o deslocamento de Hélio Costa para os eventos de inauguração das agências

O governador e candidato à reeleição, Antonio Anastasia, afirmou, nesta quarta-feira, que não está acompanhando as denúncias de perto. ''Essas questões eu, como candidato, naturalmente esse acompanhamento é feito pelos advogados e pela coordenação da campanha. Eu sendo governador do Estado, no exercício pleno do cargo, e candidato, não estou acompanhando esse dia a dia desses temas. Agora é claro que tudo aquilo que for irregularidade tem que ser levado à apreciação da justiça eleitoral'', afirmou.

Desde o início da campanha, as duas coligações já trocaram diversas ações pedindo a cassação do candidato da chapa adversária. No dia 25 de agosto, o TRE-MG reabriu uma ação que pedia a apuração de gastos de campanha de Hélio Costa. Já no dia 27 do mesmo mês, a coligação Todos Juntos por Minas entrou com um processo pedindo a investigação dos convênios estaduais realizados durante a gestão tucana, alegando uso irregular da máquina pública para conseguir votos. No dia 31 de agosto, a juíza Áurea Brasil rejeitou o pedido de cassação da candidatura de Hélio Costa, movido pela coligação Todos Juntos por Minas, mas aplicou multa de R$ 5,3 mil reais ao peemedebista por propaganda extemporânea.

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